segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Revolta na Síria

Revolta  na Síria

        

A Republica Árabe da Síria, está enfrentando um enorme conflito interno, que está destruindo o país e provocando caus na população. Está guerra civil começou com uma série de grandes protestos populares em 26 de Janeiro de 2011 e progrediu para uma violenta revolta armada em 15 de março de 2011, influenciados por protestos dos manifestantes e por violentas reações do governo, governo este comandado por Bashar Al-Assad. Enquanto a oposição alega estar lutando para destituir o presidente Bashar Al-Assad do poder para posteriormente instalar uma nova liderança mais democrática no país, o governo sírio diz estar apenas combatendo "terroristas armados que visam desestabilizar o país". Desde o ínicio, está guerra civil, já deixou pelo menos 115 mil mortos, destruiu completamente a infra-estrutura do país e gerou uma crise humanitária regional. Acuado pelo conflito, mais de 2 milhões de pessoas deixaram o país rumo a nações vizinhas, provocando uma onda de refugiados e aumentando a instabilidade política da região.

O contestado presidente Bashar al-Assad, da minoria étnico-religiosa alauíta, combate há quase três anos uma rebelião armada que tenta derrubá-lo - e agora, também a ameaça de sofrer uma possível ação militar liderada pelos Estados Unidos, após um suposto ataque químico atribuído a seu regime que, segundo os EUA, matou pelo menos 1.429 civis.

No início, a rebelião, localizada na cidade de Daraa, tinha um caráter pacífico, com a maioria sunita -que se considera prejudicada pelo governo- e a população em geral reivindicando mais democracia e liberdades individuais, inspirados pelas revoluções da chamada "Primavera Árabe" no Egito e na Tunísia.

Os manifestantes também acusavam o governo de corrupção e nepotismo.

Em um episódio na cidade, crianças que pichavam muros teriam sido presas e torturadas, o que gerou revolta popular. Aos poucos, com a repressão violenta das forças de segurança, os protestos foram se espalhando pelo país e se transformando em uma revolta armada, apoiada por militares desertores e por grupos islamitas como a Irmandade Muçulmana, do Egito e radicais com o grupo Al-Nursa, uma franquia da rede terrorista da Al-Qaeda, com o objetivo de derrubar o regime.




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